segunda-feira, 17 de maio de 2004
Esta é mais velha que eu...
... Mas ainda hoje continuo a gostar desta música.
Foi lançada em 1980, é do álbum Ar de Rock, de Rui Veloso e chama-se Bairro do Oriente.
@ Rui Veloso, Site Oficial
O mais estranho é que a música é algo que o Rui já nos tem habituado, no entanto acho a letra muito bem construída.
Lembrei-me hoje, e agora enquanto a oiço, de a "homenagear".
Fica aqui a letra.
Bairro Do Oriente
Carlos Tê / Rui Veloso
Tenho à janela
Uma velha cornucópia
Cheia de alfazema
E orquídeas da etiópia
Tenho um transistor ao pé da cama
Com sons de harpas e oboés
E cantigas de outras terras
Que percorri de lés-a-lés
Tenho uma lamparina
Que trouxe das arábias
Para te amar à luz do azeite
Num kama-sutra de noites sábias
Tenho junto ao psyché
Um grande cachimbo d'água
Que sentados no canapé
Fumamos ao cair da mágoa
Tenho um astrolábio
Que me deram beduínos
Para medir no firmamento
Os teus olhos astralinos
Vem vem à minha casa
Rebolar na cama e no jardim
Acender a ignomínia
E a má língua do código pasquim
Que nos condena numa alínea
A ter sexo de querubim
@ Rui Veloso, Site Oficial
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... Mas ainda hoje continuo a gostar desta música.
Foi lançada em 1980, é do álbum Ar de Rock, de Rui Veloso e chama-se Bairro do Oriente.
@ Rui Veloso, Site Oficial
O mais estranho é que a música é algo que o Rui já nos tem habituado, no entanto acho a letra muito bem construída.
Lembrei-me hoje, e agora enquanto a oiço, de a "homenagear".
Fica aqui a letra.
Bairro Do Oriente
Carlos Tê / Rui Veloso
Tenho à janela
Uma velha cornucópia
Cheia de alfazema
E orquídeas da etiópia
Tenho um transistor ao pé da cama
Com sons de harpas e oboés
E cantigas de outras terras
Que percorri de lés-a-lés
Tenho uma lamparina
Que trouxe das arábias
Para te amar à luz do azeite
Num kama-sutra de noites sábias
Tenho junto ao psyché
Um grande cachimbo d'água
Que sentados no canapé
Fumamos ao cair da mágoa
Tenho um astrolábio
Que me deram beduínos
Para medir no firmamento
Os teus olhos astralinos
Vem vem à minha casa
Rebolar na cama e no jardim
Acender a ignomínia
E a má língua do código pasquim
Que nos condena numa alínea
A ter sexo de querubim
@ Rui Veloso, Site Oficial
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