terça-feira, 18 de maio de 2004
O Português e o Futuro
Estive agora a assistir ao programa da Sic Mulher, Encontro Marcado, guiado pela Rita Ferro Rodrigues em conversa com a fadista Mariza.
Infelizmente apanhei o programa já para além do meio, mas curiosamente numa parte em que a conversa atingira um alvo no qual muitas vezes penso. Como será a língua portuguesa no futuro?
Vivemos hoje em dia uma americanização das coisas tremenda! A globalização, assim como muita boa-nova nos traz, como a liberdade de expressão, a democracia, também nos presenteia com o revés, onde culturas com pilares não muito acimentados, ainda que bastante antigos, como é o caso da cultura portuguesa, se vão minificando com esta aculturação vinda do ocidente.
Falavam então Rita e Mariza do poder que a cultura portuguesa tem nos dias de hoje, quando a nossa juventude consome tudo o que não se fale na língua de Camões, desde o cinema à literatura, da música às próprias artes plásticas. Ainda que, como referiu a Mariza, estamos ainda num evoluir das "coisas", dando o exemplo do cinto de segurança, que há uns anos muita gente torcia o nariz ao ser obrigatório o uso deste sistema de segurança rodoviário, mas que hoje já é um acto inconsciente sentarmo-nos nos nossos veículos e puxar do cinto de segurança. Disse ainda que tem esperança que venha a acontecer o mesmo com o produto nacional, retorquindo ainda que nos dias de hoje já se gasta mais em produção nacional do que há coisa de 3 ou 4 anos. Ainda bem!
Eu como um grande defensor da cultura que me considero, ainda mais quando se trata do orgulho nacional, espero que as "previsões" da fadista sigam correctamente o seu raciocínio. Porque como já dizia Pessoa "Falta cumprir-se Portugal", e só nós, jovens deste pequeno GRANDE país à beira mar plantado, podemos fazer por isso.
A minha parte ergo-a todos os dias. O facto de levar cd's de fado para ouvir na escola têm no fundo uma razão de ser. O facto de preferir autores nacionais a estrangeiros, e de tentar estar dentro dos assuntos que lidam com a cultura nacional, o simples acto poético do meu "dia-a-dia" que desenlaço nos meus poemas... Tudo isto ruma a uma valorização da minha língua, do meu país, da minha cultura!
Faça-se cumprir então, o amor a Portugal!
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Estive agora a assistir ao programa da Sic Mulher, Encontro Marcado, guiado pela Rita Ferro Rodrigues em conversa com a fadista Mariza.
Infelizmente apanhei o programa já para além do meio, mas curiosamente numa parte em que a conversa atingira um alvo no qual muitas vezes penso. Como será a língua portuguesa no futuro?
Vivemos hoje em dia uma americanização das coisas tremenda! A globalização, assim como muita boa-nova nos traz, como a liberdade de expressão, a democracia, também nos presenteia com o revés, onde culturas com pilares não muito acimentados, ainda que bastante antigos, como é o caso da cultura portuguesa, se vão minificando com esta aculturação vinda do ocidente.
Falavam então Rita e Mariza do poder que a cultura portuguesa tem nos dias de hoje, quando a nossa juventude consome tudo o que não se fale na língua de Camões, desde o cinema à literatura, da música às próprias artes plásticas. Ainda que, como referiu a Mariza, estamos ainda num evoluir das "coisas", dando o exemplo do cinto de segurança, que há uns anos muita gente torcia o nariz ao ser obrigatório o uso deste sistema de segurança rodoviário, mas que hoje já é um acto inconsciente sentarmo-nos nos nossos veículos e puxar do cinto de segurança. Disse ainda que tem esperança que venha a acontecer o mesmo com o produto nacional, retorquindo ainda que nos dias de hoje já se gasta mais em produção nacional do que há coisa de 3 ou 4 anos. Ainda bem!
Eu como um grande defensor da cultura que me considero, ainda mais quando se trata do orgulho nacional, espero que as "previsões" da fadista sigam correctamente o seu raciocínio. Porque como já dizia Pessoa "Falta cumprir-se Portugal", e só nós, jovens deste pequeno GRANDE país à beira mar plantado, podemos fazer por isso.
A minha parte ergo-a todos os dias. O facto de levar cd's de fado para ouvir na escola têm no fundo uma razão de ser. O facto de preferir autores nacionais a estrangeiros, e de tentar estar dentro dos assuntos que lidam com a cultura nacional, o simples acto poético do meu "dia-a-dia" que desenlaço nos meus poemas... Tudo isto ruma a uma valorização da minha língua, do meu país, da minha cultura!
Faça-se cumprir então, o amor a Portugal!
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