domingo, 30 de janeiro de 2005
Pena, dura pena...
Os dias que hoje correm não são, de facto, facéis para quem tem o dom da escrita.
Na secção Artes do DN de hoje, faz-se uma alusão aos prémios literários em Portugal e o que afinal estes provocam.
Na secção Artes do DN de hoje, faz-se uma alusão aos prémios literários em Portugal e o que afinal estes provocam.
São entrevistados vários editores e conhecidos os factos. Um prémio não vende, afinal, livros.
Longe desta teia, está apenas José Saramago que, ainda que fosse um "bom livro para se ter numa livraria", o facto de, em 1998 ter ganho o Nobel da Literatura, explodiu, como é hábito, o número de vendas, não só do livro vencedor (Memorial do Convento) como todos os que tivessem José Saramago na capa.
Mas o Nobel não é nosso! Para que servem, então, os nossos cerca de 50 prémios literários?
Segundo Manuel António Pina, vencedor do Prémio de Poesia Luís Miguel Nava, "Um prémio não torna a obra melhor, mas é um reconhecimento."
Em Portugal, é necessário um prémio que incuta credibilidade na escolha dos vencedores, e que saiba fortemente exposicioná-los. E não é só vender. É saber publicitá-los, dar o devido valor a quem tem um dom, que nos dias que hoje se vivem, tanto se perde. O saber escrever!
Fonte: DN
by: magnotico
|