segunda-feira, 30 de outubro de 2006
A convite do meu grande amigo “Magnotico” cá estou eu a estrear-me no Desp@chos, o que para mim é um privilégio, tendo em conta que já acompanho este Blog há algum tempo, apreciando essencialmente os poemas do Bruno Torrão.
Andei ás voltas para tentar encontrar um tema, uma passagem, uma história para o meu primeiro texto neste Blog, e achei, passado algum tempo de reflexão, que faria todo o sentido e em jeito de agradecimento, se o primeiro texto fosse, nada mais nada menos, sobre o criador do Despachos, o Bruno! Não uma biografia, nem uma descrição, apenas um esboço de uma pessoa que em pouco tempo se revelou um mano para mim, tentando mostrar aqueles aspectos que com certeza todas as pessoas que o olham como amigo, companheiro ou confidente notam com algumas horas de conversa apenas.
Primeiro um olhar sobre o signo Capricórnio que achei interessante;
Prudência, perseverança, tenacidade, sangue-frio, mentalidade lógica e racional, sensatez, disciplina. O nativo de Capricórnio é um ser realista, ambicioso, consciente dos seus deveres, capaz de assumir altas ou pesadas responsabilidades. Temperamento frio, ritmo e reflexos lentos, vitalidade restringida, compensada por um sistema de autodefesa elaborado, uma vontade de bastar-se a si próprio, de não contar com mais ninguém além de si mesmo. Tendência para a desconfiança em relação a tudo, o que não é racional ou coerente. Carácter introvertido, íntegro, sério, rigoroso, prudente, orgulhoso, com tendência para o pessimismo. Psicologicamente, este signo corresponde à tomada de consciência da independência do eu, revelada pela faculdade do discernimento. Esta faculdade leva o nativo deste signo a isolar-se para poder explorar todos os seus recursos interiores.
Quando conheci o Bruno, há alguns meses atrás, encontrei logo uma personalidade muito interessante, primeiro por uma história de vida emocionante, depois pela maneira natural e até engraçada de abordar assuntos mais complicados ou mais pesados... notei rapidamente um ser extremamente pacato, compreensivo e que transmite um enorme confiança também por ser um óptimo ouvinte. A peculiar e fantástica característica de levantar o sobrolho é daquelas que salta logo à vista e que na minha opinião revela uma pessoa sincera, sagaz e dá-lhe aquele toque de “sacanagem”... he he he...
Um apaixonado pela cidade, pela nostalgia, pelo fado, pela noite, nostálgico e boémio... e um furioso amante da poesia! São factos fáceis de notar na sua pessoa… e é extremamente motivante ver a sua paixão pela escrita que funciona como canalizadora das suas sensações e sentimentos. Ao início muito reservado mas sempre com umas histórias interessantíssimas e que me deixam sempre de “queixo caído” e sem palavras, apenas gargalhadas! Foram várias horas de miradouro da graça somado a um número considerável de imperiais e de cigarros que passamos à conversa. É fácil ver nele um amigo, é fácil ver nele um confidente... com ele é fácil passar horas e horas à conversa. Não duvides jamais do teu valor como pessoa, como amigo, como poeta!
Bem... já se vai tornando extenso o texto, mas de qualquer forma acho que o essencial está dito! Fica um agradecimento pelo amigo que és e um desejo enorme de concretização de todos os teus sonhos e ambições meu caro “Magnotico”.
Aquele abraço…
by: ed_palco
Aquele abraço…
by: ed_palco
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sábado, 28 de outubro de 2006
Novidades
Uma vez que os donuts® berlim deixaram de ser novidade, eis que regresso eu, magus o próprio, com novidades para o Desp@chos!
Já devem ter reparado nestas barritas (que não são da Kellog's Special K®) novas aqui ao lado, de publicidade! É favor usá-las sempre! Não pagam nada, e ainda recebo uns troquitos! E o mesmo se passa com o motor de busca, logo por baixo! Usem e abusem... e comparticipem para a minha fraca alimentação! :P
Para além disso, novidades daquelas bombásticas vão aparecer! Aguardem!!
by: magus in novitatis
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domingo, 15 de outubro de 2006
Os Grandes Portugueses - Parte II
Ainda sobre estes, gostaria de saber a quem puxam os escassos leitores do Despachos...
O meu voto maior irá, provavelmente, para D. Afonso Henriques. É graças a ele que falamos hoje a magna lingua lusitana e que temos .pt no final dos endereços da web. Ou será a D. João I? Ou devemos agradecer a D. João IV (primeiro Rei após a Proclamação da Independência, em 1640) por não hablarmos castellano nem termos o .es?
Porventura, o melhor até seria dar o voto a quem glorificou o nome de Portugal além-mar! Vasco da Gama? Infante D. Henrique? D. Afonso de Albuquerque?
E naquilo que melhor nos identifica além-fronteiras? Raro é o estrangeiro que não tenha na ideia que somos um país de "doidos" que declamam qualquer coisa que valha em qualquer lado. Obrigado Camões, Pessoa, Garrett, Bocage, Ary... Ou ainda nas Letras, Saramago, Eça, Lobo Antunes...
Portugal é mais que um país de praias, de mar e de futebol! É o país que lança grandes nomes aos quatro ventos. Vejamos Amália, Dulce Pontes, Cristina Branco, Ana Moura, Rita Guerra. E só dei exemplos femininos. Sim, porque a História não é machista! Tivémos uma D. Inês de Castro, uma Florbela Espanca, uma Maria de Lourdes Pintassilgo.
Entrando ainda na política, quem na ONU não conhece Freitas do Amaral, Mário Soares, Durão Barroso ou António Guterres? Nem os mais distraídos, concerteza!
E agora que estamos tão mais virados para o desporto, com a febre gerada pelo Euro2004, quem esquecerá Luis Figo, Cristiano Ronaldo, José Mourinho, ou a Rosa Mota, Carlos Lopes ou a nova e valiosíssima Vanessa Fernandes?
Estaria aqui horas a lembrar-me de Grandes Nomes... O facto é que fiquei mais confuso ainda! Ajudem-me a decidir!!!
by: magus confusus est!
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Os Grandes Portugueses
Concerteza já devem ter passado os olhos por qualquer coisa que possua esta expressão. Mais que não seja os ouvidos.
Concerteza já devem ter passado os olhos por qualquer coisa que possua esta expressão. Mais que não seja os ouvidos.
Em todo o lado se vêem revistas e jornais com uma coroa de louros envolvendo as três singelas palavras, ou visto na televisão, ouvido na rádio e, até mesmo, deparando-se com enormes outdoors depondo Vasco da Gama frente-a-frente com Rosa Mota, publicitando este novo programa, da grande portuguesa Maria Elisa.
Certo é que não sabiam que eu, Bruno Torrão, também estou em processo de votação... É verdade! O meu nome já consta da base de dado da RTP para o programa Os Grandes Portugueses.
Esperam o quê? Ide votar em mim!
by: magus magnibus lusitanibus est
Certo é que não sabiam que eu, Bruno Torrão, também estou em processo de votação... É verdade! O meu nome já consta da base de dado da RTP para o programa Os Grandes Portugueses.
Esperam o quê? Ide votar em mim!
by: magus magnibus lusitanibus est
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quinta-feira, 12 de outubro de 2006
Só para não ser egoísta...
... ou por outras razões!
by: magus maestus est
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... ou por outras razões!
SONATA DE OUTONO
O último poema escrito por Ary...
Inverno não ainda, mas Outono
a sonata que bate no meu peito
poeta distraído cão sem dono
até na própria cama em que me deito.
Acordar é a forma de ter sono
o presente o pretérito imperfeito
mesmo eu de mim próprio me abandono
se o rigor que me devo não respeito.
Morro de pé, mas morro devagar.
A vida é afinal o meu lugar
e só acaba quando eu quiser.
Não me deixo ficar. Não pode ser.
Peço meças ao Sol, ao Céu, ao Mar
pois viver é também acontecer.
by: magus maestus est
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sábado, 7 de outubro de 2006
Boas notícias...
... para quem há muito procurava conhecer toda a minha poesia!
Está, finalmente, grande parte on-line!
Basta seguir este link Magnotico on line
by:
magusnet
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... para quem há muito procurava conhecer toda a minha poesia!
Está, finalmente, grande parte on-line!
Basta seguir este link Magnotico on line
by:
magusnet
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domingo, 1 de outubro de 2006
E hoje, um poema para os últimos tempos...
Bruno Torrão
by: magus
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Candeias e Solidão
Trazia toda a luz em mim
Ganha da vida alegre que já tive.
Hoje trago lágrimas sem fim
Que cobrem meu corpo em declive.
Tudo o que guardei com certo carinho,
Estão agora, meu corpo, meu ser, minha alma,
Trincados violentamente por mim, sozinho,
Por cada canto que esquecia a calma,
Largando fogo de candeias ardentes
Em cada perna, em cada mão,
Nos meus cabelos, olhos... até aos dentes...
Para ver se matava a solidão.
Bruno Torrão
by: magus
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